Desde 2013 centenas de artistas vem compartilhando ideias práticas e viabilizando criações coletivas motorizados e por esse sonho de carne, osso, metal, circuitos e plástico em formato de amor, tecnologia e arte.

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Em todos esses os projetos, valores de respeito ao que é humano, cordialidade com a natureza e projeção de um eu-melhor estão necessariamente embutidos no discurso e na prática deste coletivo.

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Reconhecimento de privilégios,

motivação para a mudança pessoal/real,

e igualdade de gênero e raça podem ser pontos chave

para nortear o perfil do projeto que deseja receber essa equipe.

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Dessa forma, a dupla de autoprodutores Gabi Cerqueira e Hugo Casarisi, incumbidos da responsabilidade de cultivar esse legado de inovação artística, tem se dado à epopeica missão de curar e desenvolver o portfólio criado em colaboração com centenas de iniciativas culturais para o desenvolvimento de peças publicitárias ou artísticas.

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Sempre em expansão, o portfólio conta com videoclipes, festas, expedições, espetáculos cênicos, feiras, ensaios fotográficos, peças editoriais e programas de identidade visual.

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Seja participando da ocupação do prédio da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, instituição símbolo da resistência artística de Brasília ameaçada pelo desgoverno imobiliário, ou na Amazônia paraense registrando a ação de voluntários que escolheram ajudar a reflorestar como parceiros ao invés de explorar a comunidade como turistas.

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Os pontos mais emocionantes da trajetória

marcaram profundamente o inconsciente do coletivo.

 

Gravar o primeiro videoclipe da lendária da cirandeira pernambucana, Lia de Itamaracá, representação óbvia de Yemanjá na terra, foi uma honra inenarrável. A jornada de quase dois anos passando por dez países, do Senegal a Hong Kong, pela colonial Europa e pela encantadora Índia ensinou línguas e traduziu conceitos sobre o que é cultural e o que é humano no desenvolvimento de peças publicitárias ou artísticas. 
 

Já em Brasília, o TeatroBar foi uma mostra cênica curada e realizada pela bluetape.media que, durante 2 anos, foi vitrine da cena teatral brasiliense num ambiente sedutor e inventivo. E o experimento videocenicomusical Edifício Aurora que foi onde o grupo realizou um laboratório vivencial de todas as fases da elaboração de um projeto artístico (financiado pelo governo) para executar uma obra de arte, sem se preocupar com uma finalidade comercial ou aceitação da mídia, simplesmente para experimentar o fazer teatral, com o máximo de recursos e o mínimo de objetificação do trabalho artístico (oportunidade única para artistas brasileiros).

Seja para conceber a identidade visual de um projeto

que visa a preservar os mangues do Senegal,

para realizar o videoclipe de uma cantora de funk-futurista

ou divulgar o trabalho de cultivadores de vegetais orgânicos

numa megalópole sino-ocidental,

a bluetape.media dispõe de know-how, suor e invenção

para mudar o mundo um artista de cada vez.